Nos dias 25 e 26 de junho de 2011, cerca de 150 estudantes do Instituto Federal do Pará/Campus Belém, Breves, Abaetetuba, Marabá Rural, Castanhal, Bragança e da Escola Técnica Estadual Juscelino Kubitschek, de Marituba participaram do II EPET, fórum de discussão acerca do ensino técnico em nosso Estado, uma região tão rica em recursos naturais, mas que não possui políticas de qualificação suficiente no atendimento à juventude, ofertando poucas vagas e trazendo grande parte da mão-de-obra de outros Estados e até países. A postura que a juventude deve tomar nessa questão foi, por unanimidade, um papel de reivindicações ousadas por meio da intensificação das lutas onde já existe Grêmio, como o caso de Belém, no qual os estudantes conquistaram o Restaurante Estudantil depois de grandes mobilizações, e em Castanhal, onde os estudantes garantiram a meia-passagem intermunicipal, e até mesmo onde não existe Grêmio, situação de Marabá Rural, que não interrompe uma luta que vêm de fora para dentro do Instituto, a luta pelo desenvolvimento social e econômico da população do campo.
Diante de tantas dificuldades apresentadas pelos estudantes, ficou decidido a necessidade da construção de Grêmios Estudantis em cada Instituição presente ali, com a aprovação ainda maior da criação de uma entidade estadual voltada para a representação dos estudantes de Escolas Técnicas, A Federação Paraense dos Estudantes em Ensino Técnico, entidade que ajudará a tirar do papel todas as propostas colocadas no Encontro, como a construção de Restaurantes Estudantis onde não existe, a realização de concurso público para professores efetivos, mais verba à assistência estudantil, construção de ambulatórios médicos, garantia de cultura e lazer nas escolas, com investimentos em complexos esportivos e atividades culturais, entre tantas outras propostas. Foi eleito como coordenador-geral da FEPET Matheus Nascimento, aluno do IFPA/Campus Belém.
Realizaram o II EPET a Federação Nacional dos Estudantes de Escolas Técnicas (FENET) e a União dos Estudantes Secundarista de Belém (UESB), com o apoio da União da Juventude Rebelião (UJR) e a reitoria do IFPA.