No início de maio um estudante do IFPA foi vítima de racismo enquanto estacionava sua moto no Instituto, e o cúmulo é que tal atitude partiu de um professor da própria Instiutição.
O estudante não ficou calado e denunciou o acontecimento aos meios de comunicação, iniciando inquérito no Ministério Público, e, o professor, ao ser indagado sobre o assunto, disse que "nada passou de um mal entendido". Mal entendido que resultou na legítima indignação do aluno e sua busca por justiça, com todo o apoio do NEAB (Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros) e do Grêmio Estudantil Cabanagem, os quais realizaram panfletagem e mobilização pelo Instituto colondo cartazes com os dizeres "RACISMO NÃO" através da denúncia, convocando os estudantes à um ato contra a intolerância racial e social na Instituição e na sociedade.
O ato foi importante pois trouxe à tona várias situações constrangedoras vivenciadas pelos alunos dentro do IFPA, como violência contra a mulher e bullying, ficando a lição que "nenhum tipo de preconceito e repressão pode passar em branco", comentou o diretor de assuntos LGBTT Michel Reis (Turismo IV) do GECA. E contou com a participação da coordenadora do NEAB Helena Rocha, lutadora dos direitos dos afrodescendentes de terem acesso, além da Educação, ao respeito mútuo.
O ato foi finalizado com a queima de um boneco no qual este simbolizava todos os tipos de intolerância e preconceito presentes na atual socidade brasileira, onde ainda precisamos combater muitas injustiças e atitudes que rebaixem o ser humano, pois, como está na Constituição brasileira, e também na Bíblia, "todos somos iguais, independemente de cor, credo ou sexo".
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